"A Vida é bela.Gostaria de a viver mil vezes." (Beethoven)

28
Jan 11

O Carlos, advogado, 45 anos, bonacheirão, adorava feijoada.
Porém, sempre que a comia, o feijão causava-lhe uma reacção
fortemente embaraçosa.
A sua saliente barriga inflava ainda mais, e os gases...
Um dia apaixonou-se. Quando chegou a altura de pedir a mulher em
casamento, pensou:

«Ela é de boa família, cheia de etiqueta, uma verdadeira dama,
não vai aguentar estar casada comigo se eu continuar assim...»
Decidiu fazer um sacrifício supremo e deixou de comer feijoadas.
Pouco depois, estavam casados.

Passados alguns meses, ao voltar do trabalho, o carro avariou.
Como estava longe, ligou à mulher e avisou-a que ia chegar tarde,
pois tinha de regressar a pé.
No caminho, passou por um pequeno restaurante e foi atingido pelo
irresistível aroma de feijoada acabada de fazer.
Como faltava muito para chegar, achou que a caminhada iria livrá-lo
dos efeitos nefastos do feijão.
Entrou, pediu, fez a sua pirâmide no prato. Ao sair, tinha 3 doses de
feijoada no estômago.
O feijão fez efeito e, durante todo o caminho, foi a peidar-se sem parar.

Foi para casa literalmente a jacto.
Peidava tanto que tinha de travar nas descidas, e nas subidas quase
não fazia esforço a andar.
Quando se cruzava com pessoas continha-se, e aproveitava a oportuna
passagem de um ruidoso camião para soltar os gases.
Quando chegou a casa, já se sentia mais seguro.

A mulher parecia contente quando lhe abriu a porta e exclamou:
- «Querido, tenho uma surpresa para o jantar!»
Tirou-lhe o casaco, pôs-lhe uma venda nos olhos, levou-o até à
cadeira na cabeceira da mesa, sentou-o e pediu-lhe que não
espreitasse.
Já sentia mais uma ventosidade anal à porta, mas controlou-se.
No momento em que a mulher ia retirar a venda, o telefone tocou.
Ela obrigou-o a prometer que não espreitaria e foi atender o
telefone. Era uma amiga...
Enquanto ela estava longe, o Carlos aproveitou, levantou uma perna e
«ppuueett», soltou um.
Era um peido comum. Para além de sonoro, também fedeu a ovo podre.
A plenos pulmões, soprou várias vezes, a toda a volta, para dispersar o cheiro.
Quando começou a sentir-se melhor, surgiu outro. Este parecia potente.
Levantou a perna, tentou sincronizar uma sonora tosse para encobrir e
«pprrraaaaaaaa».
Saiu um rasgador tossido.
Parecia a ignição de um motor de camião, e com um cheiro mil vezes
pior que o anterior.
Para não sufocar com o cheiro a enxofre, abanou o ar com as mãos e
soprou em volta,à espera que o cheiro dissipasse.
Quando a atmosfera estava a voltar ao normal, eis que vem lá outro.
Levantou as pernas e deixou sair o torpedo.
Este foi o campeão, as janelas tremeram, os pratos saltaram na mesa,
a cadeira saltou e, num minuto, as flores da sala murcharam.

Enquanto ouvia a conversa da mulher ao telefone, permanecia fiel à
sua promessa de não espreitar e continuou assim por mais um tanto, a
peidar-se e a tossir, a levantar ora uma perna ora a outra, a soprar
em volta, a sacudir as mãos e a abanar o guardanapo.
Acendeu o isqueiro e desenhou com a chama círculos no ar, a tentar
queimar o nefasto metano, que teimava em acumular-se na atmosfera.

Ouviu a mulher despedir-se da amiga.
Sempre com a venda posta, levantou-se apressadamente e, com uma mão,
deu umas palmadas na almofada da cadeira para soltar o gás acumulado,
enquanto a outra mão abanava para dispersar o cheiro.
Sacudiu e deu palmadas nas calças para libertar-se dos últimos resíduos.

Ouviu o «plim» do telefone a desligar.
Alarmado, sentou-se rapidamente, compôs-se, ajeitou o cabelo, respirou
profundamente, pousou as mãos ao lado do prato e assumiu um ar
sorridente.
Era a imagem da inocência quando a mulher entrou na sala.
Desculpando-se pela demora, ela perguntou-lhe se havia espreitado à mesa.
Depois de ele jurar que não, ela retirou-lhe a venda, e... SURPRESAAAAAA!!!
Estavam 12 pessoas, perplexas, pálidas e constrangidas, sentadas à
mesa: os pais, os sogros, os irmãos e os colegas de tantos anos de
trabalho.

Era a festa surpresa do seu aniversário...

publicado por carla grileiro às 16:11
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comentário:
Demais! Fartei-me de rir!!! eheheeh bjoka
Alexandra Magro a 9 de Fevereiro de 2011 às 13:07

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