A campanha pretende que os homens "que têm na sua vida uma mulher que sofra de cancro da mama" deixem de ser parte do problema, para passar a ser parte da solução, explicou à Lusa a coordenadora nacional do MVV, Conceição Matos.

"O que queremos mostrar é que os homens não estão sozinhos, que percebemos que também enfrentam dificuldades, queremos ajudá-los a lidar com os seus sentimentos e com a doença. Só desta forma é que também nos conseguem ajudar", afirmou.

A campanha é dirigida aos companheiros de mulheres com cancro de mama, uma designação que abrange maridos, filhos, pais, amigos e colegas de trabalho, e consiste na distribuição em centros de saúde e hospitais com valências relacionadas com a doença – rastreios, consultas e cirurgias – de folhetos "semelhantes a marcadores de livros, que colocam uma ou duas questões e dão dicas que ajudam a lidar com o problema", explicou Conceição Matos.

A coordenadora nacional do MVV, uma associação de apoio a mulheres com cancro da mama, acrescentou que nestes locais vão também ser colocados cartazes que alertam para os objectivos da campanha, e disponibilizadas brochuras para "os homens que acompanham as mulheres às consultas e que querem saber mais".
No âmbito desta campanha vão funcionar, já a partir de Novembro, nas instalações do MVV e da Liga Portuguesa contra o Cancro, em Lisboa, grupos de entreajuda para homens afectados pelo problema, orientados por psicólogos e de frequência gratuita, com sessões em horário pós-laboral, entre as 18h30 e as 19h30.

O MVV vai também promover, a partir do próximo mês, sessões de esclarecimento mensais, cada uma delas com um tema específico e que vão contar com a presença de um especialista no assunto em discussão.

A partir de hoje está também disponível o site www.elestambemchoram.com, no qual os destinatários da campanha vão poder descarregar informação sobre a doença, ficar a par de futuras iniciativas e participar num fórum que "pretende promover o diálogo entre os afectados pela doença".

O MVV, com 25 anos de existência, é uma associação desenvolvida pela Liga Portuguesa contra o Cancro e que tem por objectivo "ajudar a melhorar a qualidade de vida das mulheres com Cancro da Mama e as suas famílias"



O cancro da mama é a principal causa de morte nas mulheres entre os 35 e os 59 anos, vitimando quatro portuguesas por dia e entre 5 a 10 por cento do total, os casos são hereditários.

A prevenção desta doença assenta na realização de rastreios e consultas de rotina e numa coordenação entre vários especialistas, permitindo um diagnóstico e o início de tratamento o mais depressa possível.

Segundo a Sociedade Portuguesa de Senologia, em Portugal surgem anualmente cerca de quatro mil novos casos de cancro da mama. Destes, 1500 acabam por resultar na morte das doentes.

Com Lusa No âmbito desta campanha vão funcionar, já a partir de Novembro, nas instalações do MVV e da Liga Portuguesa contra o Cancro, em Lisboa, grupos de entreajuda para homens afectados pelo problema, orientados por psicólogos e de frequência gratuita, com sessões em horário pós-laboral, entre as 18h30 e as 19h30.

A partir de hoje está também disponível o site www.elestambemchoram.com, no qual os destinatários da campanha vão poder descarregar informação sobre a doença, ficar a par de futuras iniciativas e participar num fórum que "pretende promover o diálogo entre os afectados pela doença".

O MVV, com 25 anos de existência, é uma associação desenvolvida pela Liga Portuguesa contra o Cancro e que tem por objectivo "ajudar a melhorar a qualidade de vida das mulheres com Cancro da Mama e as suas famílias"

O cancro da mama é a principal causa de morte nas mulheres entre os 35 e os 59 anos, vitimando quatro portuguesas por dia e entre 5 a 10 por cento do total, os casos são hereditários.

A prevenção desta doença assenta na realização de rastreios e consultas de rotina e numa coordenação entre vários especialistas, permitindo um diagnóstico e o início de tratamento o mais depressa possível.

Segundo a Sociedade Portuguesa de Senologia, em Portugal surgem anualmente cerca de quatro mil novos casos de cancro da mama. Destes, 1500 acabam por resultar na morte das doentes.

Com Lusa